Exercícios sobre o Fim do Primeiro Império
Teste os seus conhecimentos: Faça exercícios sobre o Fim do Primeiro Império e veja a resolução comentada.
Cite e explique um dos incidentes que contribuíram para que a figura política de Dom Pedro I se desgastasse ao longo de seu governo.
Quais as críticas reservadas ao imperador nas negociações que envolveram o reconhecimento da independência do Brasil pelo governo de Portugal?
Sendo uma das maiores revoltas do período, a Confederação do Equador foi motivada por quais razões?
Quais ações ligadas à abdicação de Dom Pedro I garantiram a manutenção do regime monárquico no Brasil?
Após a morte de D. João VI, em 1826, Dom Pedro I se envolveu na disputa pela sucessão do trono português ao enviar sua filha Maria da Glória como sua sucessora ao trono que lhe era de direito. Para muitos, a preocupação do imperador para com uma questão lusitana revelava uma falta de compromisso com as várias responsabilidades que se relacionavam com o fortalecimento do Estado brasileiro e seus diversos problemas inaugurais.
Mediante as várias dificuldades econômicas enfrentadas naquela época, o pagamento de uma indenização para Portugal foi visto como um meio de beneficiar o governo lusitano após tantos anos de exploração e controle sob o nosso território. Além disso, a intitulação de D. João VI como imperador honorário do Brasil representou uma afronta aos anseios de autonomia e quebra dos antigos laços que envolviam as duas nações.
Os participantes da Confederação do Equador se voltaram contra o tom autoritário da administração de Dom Pedro I, que havia dissolvido arbitrariamente a Assembleia Constituinte e imposto a nomeação de um novo governador que não agradava as elites pernambucanas. Dadas essas ocorrências, as elites pernambucanas se organizaram na realização de uma revolta de tom separatista.
Ao decidir pela sua saída do governo imperial, Dom Pedro I deixou seu filho, D. Pedro de Alcântara, de apenas 5 anos de idade, para que assumisse o trono quando atingisse a maioridade. Dessa forma, o governo brasileiro foi assumido por uma regência que ficou no poder até que o futuro imperador desfrutasse de condições para se tornar imperador.