Exercícios sobre o Renascimento Agrícola e Comercial
Teste os seus conhecimentos: Faça exercícios sobre o Renascimento Agrícola e Comercial e veja a resolução comentada.
Faça um pequeno relato sobre a produção agrícola no Brasil no começo do século XVIII.
Indique três fatores que explicam a recuperação da agricultura colonial nos fins do século XVIII.
Qual a relação existente entre o desenvolvimento da Revolução Industrial e o renascimento agrícola experimentado no Brasil?
Retomando alguns efeitos do Renascimento Agrícola, assinale a alternativa correta:
a) a produção algodoeira aumentou significativamente, transformando o Brasil em um dos maiores produtores mundiais do gênero.
b) apesar do renascimento, a produção açucareira continuava a enfrentar uma severa crise.
c) a criação de gado se manteve aos antigos polos de criação localizados no nordeste e na região sul do território brasileiro.
d) o anil se firmou como um dos mais importantes gêneros a serem exportados pelo Brasil.
e) a diversificação da economia agrícola brasileira impeliu os grandes proprietários a defenderem o reforço do pacto colonial no Brasil.
Indique algumas das dificuldades que limitaram o desenvolvimento do chamado “renascimento agrícola” no Brasil.
Qual a relação existente entre o renascimento comercial na Europa e o desenvolvimento das Cruzadas?
Aponte as inovações tecnológicas que contribuíram na ampliação da produção agrícola medieval e seus respectivos impactos.
Qual o impacto econômico e social determinado pelos excedentes produzidos pelas propriedades feudais, na Baixa Idade Média?
O que eram as corporações de ofício?
Em um primeiro momento, podemos destacar que a produção agrícola brasileira passava por um momento de crise, tendo em vista a concorrência imposta pelo açúcar antilhano e a atração de vários colonos para a exploração das regiões mineradoras descobertas nesse mesmo período.
Entre os vários fatores a serem levantados, podemos destacar o crescimento da população europeia nessa época, a ampliação da fabricação de tecidos feitos a partir do algodão e a política de aclimatação de culturas realizada durante a administração do Marquês de Pombal.
O advento da Revolução Industrial, acontecido inicialmente na Europa, estabeleceu o crescimento do consumo de várias matérias-primas encontradas em terras brasileiras. Desse modo, vários gêneros agrícolas encontrados no Brasil, como o algodão e o açúcar, tiveram o seu consumo impulsionado pelo impulso econômico empreendido pela própria Revolução Industrial.
Letra A. Por conta do desenvolvimento da indústria têxtil – uma das primeiras a serem impactadas pela Revolução Industrial – o algodão produzido no Maranhão, Grão-Pará, Paraná e Goiás passou a suprir a demanda pelo produto nos grandes centros industriais do Velho Mundo.
Entre outros fatores, podemos destacar que o curto tempo de duração do renascimento agrícola pode ser explicado pelo emprego de técnicas rudimentares que desgastavam o solo em pouco tempo, a falta de técnicas que visava recuperar os terrenos mais desgastados, o predomínio de grandes monoculturas em boa parte das terras cultiváveis.
Ao fim do movimento cruzadista, observamos que as investidas militares cristãs em direção ao Oriente tiveram grande peso para a articulação de rotas comerciais antes inexistentes. Com o passar do tempo, diversas regiões da Europa Ocidental passaram a consumir produtos diversos obtidos pelas rotas terrestres que ligavam essas duas regiões do globo. Sendo assim, notamos que as Cruzadas estabeleceram o acesso a vias de transporte que articularam o comércio dessa época.
O uso da charrua, uma espécie de arado de tração animal, e o moinho hidráulico potencializaram significativamente a produção agrícola daqueles tempos. Com o passar do tempo, a utilização dessa tecnologia não só melhorou a condição alimentar da população, bem como empreendeu o crescimento da população medieval como um todo.
Com o passar do tempo, a produção de excedentes nos feudos permitiu que as trocas comerciais se intensificassem entre as propriedades. Nesse contexto, observamos a formação de uma classe de comerciantes e artesãos que passaram a viver nas cidades ou em regiões fora dos domínios do feudo, também conhecidas como burgos. Foi daí que os comerciantes desse período passaram a ser chamados de burgueses e formar uma nascente classe social: a burguesia.
Eram associações feitas por comerciantes envolvidos em uma mesma atividade ou na venda de um mesmo tipo de produto. Em geral, as corporações determinavam as exigências mínimas ligadas à produção de um produto, a regulação dos preços a serem praticados pelos comerciantes e a proteção dos seus associados contra a concorrência imposta por comerciantes de outras regiões. Em suma, tal prática revelava a retomada do comércio nos tempos medievais.